tô sabendo química bahia

tô sabendo química bahia
química é tudo de bom !!!
Powered By Blogger

chega mais, galerinha...

tá a fim de melhorar sua ideia sobre estudar/aprender química? então... chega mais... tá no lugar certo... seja bem vindo!!!







sexta-feira, 2 de abril de 2010

Radioatividade e medicina



Uma das mais importantes ferramentas utilizadas em diagnósticos ultimamente, tem sido os rastreadores ou traçadores radioativos (radioisótopos que, usados em quantidades ínfimas, podem ser acompanhados por detectores de radiação dentro de um organismo vivo). Administrados ao paciente por via endovenosa ou oral, em pequenas doses para não representar perigo à saúde, eles se concentram na região do corpo que deve ser examinada, que poderá, então, ser investigada pela técnica da cintilografia, onde, em um aparelho chamado de câmara de cintilação, ocorre a emissão de uma pequena luminosidade (ou cintilação) quando a radiação proveniente do paciente é detectada, transformando esse sinal em uma imagem.

A cintilografia é diferente de outros métodos de imagem porque tem or objetivo avaliar a função dos órgãos: é o corpo por dentro, funcionando, em tempo real!
A avaliação funcional é baseada na capacidade que os órgãos e as células do nosso organismo têm de concentrar e metabolizar diferentes substâncias; ao administrarmos compostos contendo átomos radioativos semelhantes a essas substâncias, passamos a ser capazes de visualizar como nossos órgãos e células estão trabalhando: se um tecido doente perdeu a capacidade de concentrar alguma substância, a cintilografia mostrará isso como uma mancha na imagem - a "mancha fria".
Muitos compostos radioativos ou radiofármacos diferentes podem ser utilizados para estudar a função de diferentes estruturas, como por exemplo:


  • flúor - 18 - utilizado em cintilografias cerebrais

  • fósforo - 32 - utilizado em cintilografias do fígado, olhos e tumores

  • tálio - 201 - utilizado em cintilografias do coração

A radioterapia


Além de auxiliar no diagnóstico de doenças, a radioatividade pode auxiliar no tratamento de algumas delas - o câncer, por exemplo. O cobalto - 60 é um dos radioisótopos mais utilizados na radioterapia externa - modalidade em que a radiação é emitida de fora pra dentro do corpo do paciente - uma vez que emite radiação gama, capaz de penetrar no corpo e atingir a região doente. Na radioterapia interna, o radioisótopo é ingerido ou administrado via intravenosa. Nesta modalidade, outros isótopos também são usados: iodo - 125 (meia - vida de 60 dias) ou o irídio - 192 (meia - vida de 74 dias).















Nenhum comentário:

Postar um comentário